A rede de estúdios de estética Hypoxi acaba de montar a primeira unidade no Brasil e espera faturar R$ 200 milhões por ano com equipamentos que prometem modelar o corpo a preços até 40% mais baratos que os encontrados nas demais clínicas de estética.
A loja, a ser inaugurada hoje, na Barra da Tijuca, no Rio, é a primeira de pelo menos 300 que deverão ser abertas em oito anos pelo sistema de franquias, boa parte delas no eixo Rio-São Paulo e em cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre. Quem faz as contas é Carlos Diz, master franqueado e gerente geral da marca austríaca no Brasil. A Hypoxi está presente em 32 países com 1.100 unidades.
É de Carlos o investimento de cerca de R$ 500 mil na primeira unidade, que será uma vitrine para atrair mais franqueados. Ele também desembolsou mais R$ 200 mil para criação da empresa que vai responder no país pelas novas unidades.
“A Hypoxi tem uma proposta bem diferente e existe desde 1998, quando Norbert Egger, especialista em medicina esportiva, criou o conceito. Antes, eles eram apenas fabricantes e vendedores dos equipamentos desenvolvidos por eles para promover a redução de medidas. Mas nos últimos seis, sete anos, resolveram investir mais nos estúdios e estão expandindo a rede pelo mundo. Somente na Austrália, onde estão há cinco anos, já são 70 unidades, com abertura de uma por mês. Faltava o Brasil e eu decidi pela abertura da master franquia”, explica ele, que criou a HEB-Hypoxi equipamentos Brasil para capitanear os negócios. A rede também está presente no Japão, Coreia e em todos os países europeus.
Carlos diz que passou um ano planejando a realização do projeto e que a abertura de 300 unidades é sua previsão mais conservadora. Dependendo da receptividade do projeto, a meta é ter 500 studios em dez anos. A escolha por Rio e São Paulo como estados com maior concentração de unidades também resultou de uma pesquisa feita por ele e seus sócios. Ainda segundo ele, com todas as franquias em funcionamento, o empreendimento deverá empregar em todo o país cerca de três mil pessoas.
“Fizemos um cruzamento de dados do IBGE para avaliarmos as cidades com melhor renda per capita e densidade populacional. Por isso, vimos no Rio e em São Paulo o maior potencial. A franquia demanda investimentos de aproximadamente R$ 500 mil pelo franqueado, em uma área de 100 metros quadrados. O retorno do investimento se dá, em média, em um ano”, adianta Carlos.
Todos os equipamentos — quatro ao todo, cada um deles voltado para redução de medidas em uma determinada área do corpo — prometem resultados em sessões de 30 minutos cada uma. Estes equipamentos se assemelham à prática de exercícios moderados. O preço de um pacote de dez sessões com frequência de quatro vezes por semana, sai por R$ 1.100. Valor que, calcula Carlos Diz, é inferior ao de clínicas de estética já existentes. E é nesse filão que ele espera atrair mais clientes.