Os chips de silício podem ser integrados num dispositivo médico e depois implantados no corpo do paciente. Ao fim de um tempo predeterminado, o circuito dissolve-se. Uma capa de seda permite controlar quanto tempo é que os cientistas precisam até que o implante possa ser dissolvido.
De acordo com o ArsTechnica, o facto de o silício ser inerte torna este material apropriado para construir chips e circuitos. No entanto, esta mesma característica dificulta a sua utilização para implantes no corpo humano, uma vez que ficaria alojado no paciente por tempo indefinido.
Um grupo internacional de investigadores conseguiu construir circuitos que se degradam quando em contacto com a água e mantém o seu desempenho intacto. Estes circuitos são cobertos com uma proteína de seda, cuja espessura vai determinar por quanto tempo é que o implante deve estar dentro do corpo humano. Depois desse tempo, o circuito e a respetiva cobertura dissolvem-se na corrente sanguínea.
Este tipo de materiais pode ser usado para construir vários tipos de sensores e dispositivos que podem ajudar na medicina, devido à sua flexibilidade de utilização.
As experiências laboratoriais em ratos estão a revelar-se frutíferas e já foi possível colocar um implante no coração de um roedor, ativá-lo remotamente e, quinze dias depois, verificar que se tinha dissolvido.
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