Sua mãe estava errada - nem todos os jogos de vídeo game são ruins para você.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade McMaster indica que jogar jogos de tiro em primeira pessoa podem ajudar a melhorar a visão de pessoas com condições como a ambliopia ou catarata.
"Os pais estão sempre preocupados que seus filhos estão jogando videogame demais", disse Terri Lewis, um cientista que fez parte da equipe que conduziu o estudo.
"Agora, muitas pessoas estão dizendo: 'Bem, eu não vou importunar os meus filhos mais. '"
Um trabalho de Simon Jeon que descreve os resultados do estudo foi publicado na revista ver e perceber em agosto.
Pesquisadores da McMaster colocaram sete pessoas com doenças pré-existentes nos olhos jogar Medal of Honor, que foi lançado para Xbox 360 em 2010.
Os participantes foram todos nascidos com catarata que foram operados, mas por causa de sua condição, nunca a sua visão desenvolvida totalmente. Seis dos sete não eram jogadores.
Eles jogaram por 10 horas seguidas em um ambiente controlado, e depois de duas horas por dia só, até que chegou a 40 horas de jogo.
"Trouxemos de volta quatro semanas mais tarde, e todos eles tiveram a visão melhorada", disse Lewis.
Os participantes encontraram melhorias na percepção detalhe, de movimento e em ambientes de baixo contraste.
"Ficamos felizes", disse Lewis. "É muito emocionante para abrir um mundo novo de esperança para essas pessoas."
Os pesquisadores não sabem exatamente como o jogo foi capaz de ajudar a restaurar parte da visão dos pacientes.
Curiosamente, a equipe não conseguiu o mesmo resultado de outros jogos, menos intensas, como Tetris ou Os Sims, pois acredita que devido aos detalhes e realismo dos jogos de primeira pessoa venha a forçar o aumento na percepção dos jogadores.
Lewis diz que sem a adrenalina urgente que vem de jogar um jogo de tiro em primeira pessoa, os resultados não acontecem.
Ela disse que seus colegas estão agora tentando desenvolver algo menos agressivo que tem o mesmo tipo de características para que o tratamento possa ser usado em crianças, também.
"Não me sinto confortável administrar esses jogos para as crianças", disse ela.
Lewis diz que o tratamento não iria trabalhar em pessoas que têm problemas nos olhos físicos, como um descolamento de retina.
Armado com esses resultados, a equipe de McMaster está tentando desafiar a crença de que a visão de uma pessoa não vai melhorar passada a infância.
Para saber mais sobre o Laboratório de Desenvolvimento Visual e seu trabalho, clique aqui.